Esportes Titulo Vôlei masculino
Brasil leva susto no início, mas reage e vira para cima do México
Anderson Fattori
Do Diário do Grande ABC
08/08/2016 | 08:44
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CBV


O Maracanãzinho estava lotado para assistir à estreia do vôlei masculino do Brasil contra o México na Olimpíada. A expectativa era por jogo fácil, já que o rival não está entre as grandes equipes do mundo. Mas ao fim do primeiro set, brasileiros e até mexicanos olhavam perplexos para o placar, que apontava vitória por 25 a 23 dos visitantes. Porém, a equipe de Bernardinho reagiu e venceu por 3 sets a 1, fechando com 25/19, 25/14 e 25/18.

O susto no primeiro set não foi a única notícia ruim para o time brasileiro. No fim da partida, o central Lucão acusou dores no joelho direito, fez exames e virou dúvida para as próximas partidas. Bernardinho, que já não contou com o também central Maurício, em recuperação de problema na panturrilha esquerda, ficou irritado.

“Estamos no limite. Nunca foi fácil. Não tem uma Olimpíada em que passe liso, sem uma lesão. Tenho de trabalhar com as armas que tenho, não posso fazer drama. Se precisar, vou improvisar. É do jogo. Pode acontecer com qualquer um, aconteceu com a gente”, comentou o treinador.

Lucão explicou como sentiu a lesão. “No saque, caí sobre uma perna só. Acabou sobrecarregando e deu fisgada no tendão. Espero que não seja nada sério, mas está doendo bastante”, explicou o brasileiro.
Ainda ontem aconteceu a primeira zebra do torneio. Grande favorita ao ouro, a França perdeu da Itália por 3 sets a 0: 25/20, 25/20 e 25/15.


Seleção feminina faz clássico inédito contra a Argentina no Maracanãzinho

Depois da vitória tranquila na estreia, quando impôs 3 sets a 0 sobre o frágil time de Camarões (25/14, 25/21, 25/13), o vôlei feminino do Brasil volta à quadra hoje, às 22h35, no Ginásio do Maracanãzinho para desafio um pouco mais complicado diante da sempre rival Argentina. O confronto é inédito, já que, assim como as africanas, as hermanas disputam a Olimpíada pela primeira vez.

Sem deixar cair a concentração, Zé Roberto projetou o clássico sul-americano. “Não teremos jogo fácil nesses Jogos Olímpicos. A Argentina evoluiu nos últimos anos e essa partida é um clássico sul-americano. Temos de seguir buscando evolução e melhorar o nosso sistema defensivo. Elas devem forçar o saque e têm jogadoras que atuam no Brasil há algumas temporadas”, destacou Zé Roberto.

A expectativa é pela presença da central Thaisa, que ficou fora da estreia por sentir desconforto na panturrilha direita. 
 




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