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Justiça autoriza quebra de sigilo de empresa de Luiz Carlos Rugai
Do Diário OnLine
27/04/2004 | 18:30
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A Justiça autorizou a quebra do sigilo bancário da empresa Referência, de propriedade do empresário Luiz Carlos Rugai, 40 anos, assassinado no último dia 28 de março junto com a esposa, Fátima Trottiño, 33. A polícia quer saber de quanto foi o desfalque financeiro na empresa do empresário. O principal suspeito do assassinato do casal é o estudante Gil Rugai, filho mais velho de Luiz Carlos.

Em depoimento no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) em São Paulo, a gerente do banco em que Luiz Carlos Rugai tinha conta confirmou que Gil Rugai solicitou, no dia 10 de março, que fossem transferidos por ordem de pagamento R$ 25 mil de uma aplicação pessoal do pai. O dinheiro teria sido entregue a Eduardo Coimbra, para a compra de equipamentos para a empresa KTM Comunicação, da qual Gil era sócio.

Segundo a polícia, essa transferência foi realizada sem o conhecimento de Luiz Carlos. Ainda de acordo com o depoimento da gerente, quando Luiz Carlos descobriu a transferência proibiu que fosse realizada qualquer operação bancária a pedido do filho.

Nesta quarta-feira, a polícia concluirá o inquérito sobre a morte do casal e o entregará ao Ministério Público. A promotora Mildred de Gonzalez Campi, responsável pelo caso, esteve com peritos do IC (Instituto de Criminalística) na tarde desta terça-feira e analisou os laudos que foram solicitados pela polícia. Ela informou que vai entrar com um pedido para que Gil continue no CDP (Centro de Detenção Provisória) até que seja julgado pela Justiça.

Gil Rugai está preso desde o dia 6. Apesar dele negar a autoria dos assassinatos, a polícia diz ter certeza de seu envolvimento, após ter descoberto que ele havia falsificado a assinatura do pai e desviado R$ 100 mil da produtora dele. Agora, a polícia aguarda a conclusão de laudos que possam provar seu envolvimento no crime.




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