Segundo o delegado da Dise, Paul Henry Verduraz, sua equipe foi até a favela à procura de um ponto de tráfico, onde um policial do Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos) havia sido baleado há duas semanas.
Uma das artimanhas usadas por Paradinha para não ser preso era mudar constantemente de favela. Nesta quinta, ao perceber a ação policial na favela do Jardim Regina, sacou uma pistola calibre .40 e atirou contra os investigadores. “Ao ser visto pelos policiais, ele já sacou a arma e atirou. No revide, ele foi baleado com três tiros na perna e foi preso”, disse Verduraz.
Com aparência diferenciada desde a última vez que foi fichado na polícia, Paradinha ainda tentou enganar os policiais. Sem documentos, deu nome falso, mas, na tarde desta sexta, após coleta das impressões digitais, a polícia confirmou sua identificação.
Verduraz confirmou a participação de Paradinha em vários crimes. “A primeira passagem dele foi em 1984, quando participou de vários assaltos. Depois, na década de 90, partiu para os roubos a bancos da região. Em 1998, após uma abordagem de rotina, matou um soldado da policial militar, no bairro Assunção. Em 1999, durante uma tentativa de resgate de presos no 2ºDP de São Bernardo, no bairro Rudge Ramos, matou outro PM, desta vez um sargento. É um criminoso muito perigoso”, disse. A polícia acredita que Paradinha estava atuando em uma nova área: o tráfico de drogas na favela.
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