Política Titulo
PT de S.Bernardo flerta com PMDB e PSB
Havolene Valinhos
DO Di´rio do Grande ABC
13/11/2010 | 07:58
Compartilhar notícia


 

 

 

A base aliada do prefeito de São Bernardo Luiz Marinho (PT) quer se fortalecer ainda mais. O que conta para o tom esperançoso dos governistas é a eleição da presidente Dilma Rousseff (PT) que levou junto como seu vice o peemedebista Michel Temer (PMDB). Assim, os dois vereadores do partido Tunico Vieira e Gilberto França, que no momento compõem a oposição, teriam grandes chances de mudar de lado. O mesmo se aplica aos três parlamentares do PSB: Ary de Oliveira, Sérgio Demarchi e Antonio Cabrera, uma vez que a sigla socialista já faz parte da base aliada ao governo.

O líder da bancada petista Wagner Lino é um dos entusiastas e deve continuar a investir na negociação. Contudo, os oposiocionistas ainda se mostram em cima do muro com relação ao futuro.

Tunico Vieira disse "se considerar pessoa bem resolvida" e que por enquanto não recebeu orientação da executiva para a necessidade de apoiar Marinho. "Devo me encontrar com o Michel até dia 15 para definir os caminhos do PMDB em São Bernardo. Sou muito próximo a ele, coordenei todas as suas campanhas. Mas na Câmara não deve mudar nada porque estou cumprindo meu papel. Não preciso ter cargo no governo para torcer para que dê certo. Tenho minha posição de independência. Essa força já estou dando a Marinho."

Gilberto França disse que também aguarda posição do PMDB. "São dois meses de transição e essa é uma discussão à parte."

Mas o intrigante é que entre os dois peemedebistas já existe divisão. Enquanto Gilberto apoiou candidatos tucanos durante a eleição, Tunico deu preferência às pratas da casa. "O PMDB de São Bernardo tem que saber onde estão seus vereadores. Senão o partido pode acabar na cidade", disparou Tunico. "Eu recebi orientação da estadual para apoiar o PSDB, ele (Tunico) não sei", respondeu Gilberto.

No grupo dos socialistas, Ary de Oliveira e Antonio Cabrera não admitem migrar para o governo. "Obedecemos determinação do partido, mas não recebemos sinal para fazer qualquer coisa." Porém, Cabrera afirmou que será difícil deixar a oposição, até por conta de seu eleitorado. "A oposição é saudável, pois é necessário aperfeiçoamento. Se não tiver como ceder teremos de cumprir a determinação deles (Executiva Nacional). Mas é complicado mudar de posicionamento", disse Cabrera.

Já Sérgio Demarchi (PSB) foi mais enfático e confirmou que há chances. "Possibilidade (de mudar) sempre existe. Nosso futuro político na verdade não é uma posição firmada. Vou seguir o partido. Com o crescimento do PSB as executivas deverão buscar um realinhamento", adiantou.




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;