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No bairro do Córrego Grande, também na capital catarinense, um boi foi morto depois de ter ficado gravemente ferido pelo atropelamento de um veículo. O animal era instigado por farristas em um mangueirao (espécie de arena), pulou a cerca e tentou atravessar uma movimentada avenida.
No município de Governador Celso Ramos, os farristas se revoltaram com a presença de jornalistas que registravam a farra do boi. Um carro de reportagem foi cercado e amassado. A farra do boi é proibida em Santa Catarina por determinaçao do Supremo Tribunal Federal. No entanto, foi largamente praticada em todo o litoral catarinense, local povoado por descendentes da Ilha do Açores (Portugal), que cultiva a prática da farra do boi durante os festejos de Páscoa.
A Polícia Militar tolerou a farra do boi, afirmou o comandante da Polícia Militar de Santa Catarina, coronel Walmor Battes. ``A tradiçao pode se desenvolver, desde que nao haja maus tratos aos animais', explicou. ``A polícia nao se envolveu, somente fez trabalho preventivo', esclareceu o coronel Cabral, comandante do Policiamento de Florianópolis. A determinaçao da abertura de inquérito policial pretende identificar os participantes da farra de boi, que podem receber de um a três anos de prisao.
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