Esportes Titulo Nova geração
Brasileiras levam time à final e a três decisões individuais

Flávia Saraiva, que também disputará ouro na
trave, e Rebeca Andrade garantem vaga no geral

Anderson fattori
Do Diário do Grande ABC
08/08/2016 | 08:39
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CBG


A nova geração da ginástica artística brasileira deu as caras ontem. Flávia Saraiva, 16 anos, e Rebeca Andrade, 17, foram os principais nomes do qualificatório dos Jogos Olímpicos. Além de conseguirem vaga na final do individual geral e na trave, no caso da caçula, garantiram ainda a classificação da equipe para a luta por medalha ao lado da veterana Daniele Hypólito (31), Jade Barbosa (25) e Lorrane Oliveira (18).

As brasileiras voltam ao ginásio amanhã, a partir das 16h, na luta por medalha por equipe. A final do individual geral, com participação de Rebeca e Flávia, será na quinta-feira, às 16h. Ela ainda luta por medalha na trave dia 15, às 15h40.

As brasileiras fizeram questão de enaltecer o apoio dos torcedores, em especial Daniele Hypólito, que recebeu muito incentivo durante a prova do solo, quando usou música da cantora Anitta, e Rebeca Andrade, que no mesmo aparelho competiu ao som de Beyoncé.

“Saio daqui feliz. A minha cabeça está totalmente voltada à final por equipe. Quero estar concentrada e ajudar o Brasil mais uma vez. A torcida ajuda muito em nosso desempenho e só tenho a agradecer”, elogiou a andreense Daniele, que disputa a Olimpíada pela quinta vez.

Para Jade, a mescla da experiência com ginastas mais jovens tem dado certo na equipe. “Nós estamos com time dos sonhos, com todas bem e isso não tem preço. Trabalhamos para estar aqui e estou orgulhosa de tudo, do público, da forma como todos estão torcendo por nós. Esta Olimpíada está mexendo com a gente. Agora faremos estratégia pensando na final por equipe, quem vai entrar em cada aparelho, o que vamos limpar. Estou confiante, pois treinamos para isso”, disse Jade.

Xodó do time, Flávia afirmou que não sentiu a pressão. “É satisfação e emoção enormes. Minha primeira Olimpíada e dentro do meu País. Não fiquei nervosa quando entrei na Arena, pois sei que estava bem treinada. O público me ajudou e deu tudo certo. Estou fazendo o meu melhor”, frisou a carismática ginasta. (com Agências) 

Seleção masculina tenta ampliar feito e busca medalha por equipe

Pela primeira vez na história, a Seleção Brasileira Masculina de Ginástica Artística está entre as melhores do mundo, mas não se mostra satisfeita. Depois do grande desempenho no classificatório, o grupo promete brigar por medalha hoje, na final, das 16h às 18h55.

O caminho de Arthur Nory, Arthur Zanetti, Diego Hypólito, Francisco Barretto e Sérgio Sasaki até o pódio será árduo. Pela frente, vão enfrentar potências como China, Estados Unidos, Rússia, Japão, Grã-Bretanha, que ficaram à frente dos brasileiros nas qualificatórias. Ucrânia e Alemanha completam a lista de finalistas.

“Nós fizemos excelente classificatória. Fomos o único País sem quedas. Alcançamos o objetivo máximo para a equipe. Esperamos que os ginastas consigam repetir tudo o que fizeram ontem (sábado), que façam séries limpas. Nós estamos preparados e seguimos trabalhando para alcançarmos os nossos objetivos, sempre focados e lutando dia após dia”, disse o coordenador e chefe de equipe brasileira, Leonardo Finco.

Na final de hoje, três ginastas por país se apresentam em cada aparelho e todas as notas são somadas. 




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