Um mês depois das eleiçoes, sua paciência deu frutos: Arie Deri, chefe do poderoso partido ultraortodoxo sefaradi Shass (17 deputados sobre 120), renunciou a dirigir seu movimento em consequência de sua condenaçao por um tribunal por corrupçao.
Nao há dúvidas quanto à decisao. O rabino Ovadia Yossef, guia espiritual e máxima autoridade do Shass, já aprovou a renúncia e inclusive pode ter sido o seu instigador, segundo fontes próximas.
O rabino Yossef aprovou claramente a participaçao no governo trabalhista, embora tenha sido aliado privilegiado do governo de Benjamin Netanyahu.
Yossef se opoe ao ideal do Grande Israel, assinalando que ``a vida humana vale mais do que a terra, por mais sagrada que esta seja'.
Esta posiçao moderada, oculta durante os últimos anos, faz do Shass um parceiro cômodo para os trabalhistas em relaçao a um acordo de paz com os árabes.
Os trabalhistas esperam que a adesao do Shass ao governo arraste os outros partidos religiosos que ainda temem dar este passo.
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