As expectativas para os principais indicadores econômicos para este ano se deterioraram entre a divulgação das duas últimas atas do Copom (Comitê de Política Monetária), de junho e julho. Foi o que apontou a Pesquisa Febraban de Projeções e Expectativas de Mercado, feita com 33 bancos entre os dias 30 de julho e 1º de agosto e divulgada ontem.

No campo da inflação, houve elevação das projeções no período em todos os indicadores selecionados. Para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), a previsão média saltou de 5,76% para 6,48%, colada ao teto da meta perseguida pelo Banco Central, de 6,50%. No caso do IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), o avanço foi ainda maior, passando de 9,13% para 12,10%.

Houve manutenção das estimativas para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) deste ano, que passou de 4,78% para 4,79%. Para o setor agrícola, a previsão é de 4,18%; para o industrial, de 5,18%; e, para o de serviços, de 4,65%. O consumo das famílias continuará a apresentar expansão vigorosa (6,07%), enquanto o do governo deverá subir 4,70%.

Ainda em relação ao PIB, a expectativa média dos analistas para o crescimento da Formação Bruta de Capital Fixo, uma medida de investimentos, é de 12,81%.