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TCE aprova contas de 2007 da Câmara de Mauá
Paula Cabrera
Do Diário do Grande ABC
12/11/2009 | 07:48
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Orlando Filho/DGABC


O TCE (Tribunal de Contas do Estado) aprovou integralmente as contas da Câmara de Mauá em 2007, primeiro ano da presidência de Alberto Betão Pereira Justino (PSB). Segundo ele, essa é a primeira vez que isso acontece em dez anos. "Prova de que fiz boa gestão. Todas as outras câmaras passaram reajuste para os parlamentares em 2007, menos eu".

Apesar da aprovação das contas, e da comemoração de Betão, ele teve atitudes condenáveis no período, entre elas, concedeu reajuste de 28,5% para os vereadores e, após recomendações do tribunal para voltar atrás, alegou que buscaria na Justiça o direito. Depois, recuou. "Pela legislação temos de receber 60% dos valores ganhos por um deputado estadual. Eles tiveram reajuste no período, mas o TCE alega que só podemos fazer isso para a próxima legislatura".

Além do reajuste, Betão fechou contrato de assistência médica com a empresa NotreDame, ao custo de cerca de R$ 1,2 milhão por ano, ou R$ 98,5 mil ao mês. O convênio atendia servidores efetivos, comissionados, aposentados e também parlamentares por cerca de R$ 40 mensais, número irrestrito de familiares. Detalhe: o valor adicional era custeado pelo Legislativo. Em defesa, à época, Betão alertou que o serviço era facultativo e os vereadores que optassem por ele pagariam valor integral de R$ 160.

CONTAS DE 2008 - Apesar da aprovação das contas de 2007, Betão confirma que os gastos do Legislativo de 2008 darão mais trabalho. "Ano passado, concedemos reajuste e, até aqui, já defendemos alguns documentos, mas é mais complicado", avalia. O TCE já liberou parecer para o vereador elaborar nova defesa sobre os problemas apontados. "Os motivos são sanáveis vamos aprová-las", conclui.




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