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Grecco fecha com D’Orto e coloca empresário como vice

Ex-prefeito tratava de negociação também com Rosi de Marco, mas definiu nome do PTC

Vitória Rocha
Especial para o Diário
24/07/2016 | 07:45
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Orlando Filho/DGABC


Depois da onda de negociações com outros pré-candidatos como a ex-secretária de Educação e Inclusão de Ribeirão Pires Rosi de Marco (PSDB) e o ex-vice-prefeito Edinaldo de Menezes, o Dedé (PPS), o ex-chefe do Executivo Luiz Carlos Grecco (PRB) decidiu ontem compor a segunda cadeira em sua chapa majoritária com o empresário e também postulante Charles D’Orto (PTC).

Em reunião privada, os dois pré-candidatos fecharam o acordo, deixando de lado as outras conversas – havia especulação de que o empresário pudesse ir para o grupo político do prefeito Saulo Benevides (PMDB), que chegou a confirmar conversas entre aliados e D’Orto. Diante do acerto, o arco de Grecco fica com quatro siglas: PRB, PTC, PEN e Pros.

De acordo com o ex-prefeito, a escolha pelo empresário se deu pela estratégia e por determinações prévias do PRB em nível federal e estadual. “Todos os outros grupos com os quais conversamos tinham a condição de que eu fosse vice ou que meu filho fosse vice, mas diante do que foi determinado pelo próprio PRB não poderíamos aceitar (proposta). Estamos confiantes nesta união com um jovem promissor. Hoje nós conseguimos já definir as propostas e nossa junção que com certeza a população vai entender perfeitamente”, explicou.

Grecco negou que o fato de Dedé ter revertido a rejeição de suas contas de 2008 no TCE (Tribunal de Contas do Estado), quando ele era presidente da Câmara, influenciou a decisão por D’Orto. “Dialogamos com todos, inclusive com o Dedé e com o atual prefeito, que nos procuraram. Hoje (ontem) já conversamos com o Dedé e ele reafirmou isso (de eu ser vice dele), mas ele sabia que não teríamos como voltar atrás com o partido. Não vamos nos digladiar, ele apresenta o plano político dele e nós o nosso”.

Questionado sobre a decisão de se unir ao ex-chefe do Executivo, o empresário alegou que foi a melhor decisão para o momento eleitoral. “Tínhamos alguns alinhamentos e por conta de prazos e expectativa eu decidi pelo bem do projeto. Optei por abrir mão da minha candidatura. Eu acreditava muito no meu projeto. O Grecco foi a pessoa que mais se identificou com nossa linha de pensamento, fez gestão bem avaliada. Acredito que essa somatória de fatores trouxe identidade ao grupo”. 




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