Autoridades do setor espacial russo se reuniram nesta terça-feira pela manhã em Moscou para anunciar a data definitiva da operação pioneira, já que nunca se destruiu um artefato espacial tão grande.
A nave Progress, acoplada a Mir, vai dar três impulsos "mortais" à estação quando esta se encontrar numa órbita de 220 km. Os restos vão cair no Pacífico "cerca de 45 minutos depois do último impulso” disse o porta-voz da Agência Espacial russa, Serguei Gorbunov.
A maior parte da Mir será destruída na atmosfera, entretanto, cerca de 1.500 pedaços, pesando em torno de 20 toneladas, cairão no Sul do Pacífico, Nova Zelândia e Chile, em uma zona de 200 km de amplitude e 6 mil de comprimento.
Alguns destes pedaços podem chegar a ter até 700 kg, o peso de um carro, e cairão na Terra a uma velocidade que permitiria atravessar um muro de dois metros de espessura.
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