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Cruze antigo ou novo Cruze?

Proprietário opina sobre atual geração do sedã da GM

Vagner Aquino
01/07/2016 | 07:41
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Marina Brandão/DGABC


“Sou fã de carros da GM (General Motors), tanto que já tive quatro Astras”, diz Edson Loyola, executivo de vendas, que hoje é dono de um Chevrolet Cruze LT ano 2014. E foi exatamente por isso que o convidamos para pilotar a versão 2017 do sedã médio da fabricante, que foi lançado há pouco mais de um mês com 100% de renovação – visual, interior e motorização.

De início ele já comentou o design do carro: “É bem mais bonito que o meu!”, exclama. Loyola ressalta a beleza dos faróis de LED e compara o para-choque dianteiro ao do Honda Civic, afinal “quando destoa da concorrência, qualquer modelo periga perder clientes.”

Sim, para ele, o Cruze deu salto visual, mas “se é para ficar no lugar do Vectra, confesso que acho o Cruze inferior em conforto, em potência... O finado (Vectra, 1993 a 2011) era mais carrão”. Mas aqui cabe um parênteses. Com motor 2.4, o saudoso sedã tinha três cavalos a menos que o três-volumes atual, respectivamente, 150 cv e 153 cv. Mérito do conceito downsizing – motores menores, mais econômicos e potentes.

O 1.4 é turboalimentado, tem torque de 24,5 mkgf (30% a mais que o Cruze anterior, que era equipado com motor 1.8 aspirado de 144 cv) e casa com a transmissão automática de seis velocidades. Nada de câmbio manual. A marca informa 0 a 100 km/h em 9 segundos.

COMPORTAMENTO
Bem, sabidos os detalhes mecânicos do novo Cruze, pulamos para o quesito desempenho. “Um grande defeito do meu carro é o isolamento acústico que, aqui, teve espantosa melhora. Além disso, a potência extra, as trocas de marcha mais suaves, a direção mais rígida e a suspensão mais macia contribuem para linearidade e prazer na condução”, observa Loyola, que também elogiou a estabilidade e a agilidade no arranque e na retomada em comparação com a geração anterior.

“O acabamento melhorou. E muito!”, salienta nosso entrevistado, que diz: “Eu trocaria o meu, com certeza (pelo novato), mas o preço é muito alto. Com este valor (de R$ 107.450 cobrados pela configuração topo de linha LTZ) eu compraria um Jeep.”

A lista de equipamentos também surpreendeu. “O carro é caro, mas passou a ter itens inéditos, que rendem comodidade na hora de dirigir”, enfatiza. Na lista tem alertas de colisão e de ponto cego, assistente de permanência na faixa, controlador de velocidade com indicador de distância do veículo à frente (com comandos no volante), estacionamento automático, banco com regulagem de altura elétrica para o motorista e carregador para celular sem fio. As tecnologias MyLink (tela de 8” e navegador) e OnStar também vêm de série na versão topo.




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