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Novidade no portfólio

Ford traz ao Brasil o motor 1.0 EcoBoost tricilíndrico turbo; com 125 cv, passa a equipar o New Fiesta

Vagner Aquino
Enviado a Campinas (SP)
01/07/2016 | 07:39
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Divulgação


O evento de lançamento do Ford New Fiesta 1.0 EcoBoost já passou, mas alguns ainda se perguntam: “Quem vai comprar esse carro?” De acordo com os executivos da montadora do oval azul, os fãs de tecnologia abraçarão a ideia de ter na garagem o primeiro compacto da Ford equipado com o motor global.

Realmente, pagar R$ 71.990 mil por um modelo 1.0 não está nos planos do público local apenas porque a novidade trata-se de um hatch com motor turbo tricilíndrico. Mesmo porque a clientela brasileira ainda traz consigo a cultura da ostentação – muitos acreditam que motorização maior dá mais status.

O MOTOR
Importado da Romênia, o bloco 1.0 EcoBoost segue o conceito downsizing (menores que prezam mais performance e eficiência). Faz até 15,3 km/l. Automaticamente ele tira de cena a litragem de 1,5 litro – reservada, agora, apenas para vendas no atacado. Em números, desenvolve 125 cv e torque de 17,3 mkgf a breves 1.400 giros, o que dá mais agilidade no trânsito. Ao volante, o que limita o vigor em arrancadas e retomadas é o trabalho do câmbio Powershift (automatizado de dupla embreagem) com seis marchas, que nem sempre acompanha o rendimento do propulsor.

Aliás, para a Ford, não compensaria trazer a opção de câmbio manual num carro que custa mais de R$ 60 mil, afinal, quem paga esta faixa de preço prefere a comodidade do descanso para o pé esquerdo. Sem contar que a esportividade não está entre os predicados da novidade em questão.

Mesmo sendo mais caro, o New Fiesta EcoBoost (que precisa de 9,6 segundos para chegar aos 100 km/h) é, também, o hatch 1.0 mais potente do mercado. Mas não pense que a marca está mirando VW up! TSI ou Hyundai HB20 turbo. O foco da fabricante está nos modelos de litragem 1,6, como Renault Sandero, Citroën C3 e Peugeot 208.

A marca deixou claro que o New Fiesta 1.0 EcoBoost é uma espécie de clínica de aceitação – e nada de estimativa de vendas. Tanto que “a probabilidade de tirar o 1,6 de linha (que tem a mesma potência do novato, mas é flex) é zero”, informou o gerente de marketing Fernando Pfeiffer.

O visual segue exatamente o mesmo da preexistente configuração Titanium, com grade cromada e rodas raiadas (de 16”). Aliás, estas poderiam ter design exclusivo, porém a Ford prefere atender os pitacos do consumidor ao longo do tempo.

Na lista de equipamentos nada de teto solar ou tela sensível ao toque. Tem sistema de partida sem chave, bancos de couro, sete air bags, ar-condicionado digital e o Sync AppLink.

OUTRAS VERSÕES
Com a chegada do novo modelo topo de linha, a Ford reposicionou o leque de opções do New Fiesta. Fica assim: SE (R$ 51.990), SEL (R$ 58.790 com câmbio manual e R$ 64.990 com transmissão automatizada). Na Titanium, além da supracitada, tem também a variante com motor 1.6 e transmissão robotizada, que sai por R$ 70.690.




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