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Lei Cidade Limpa divide a opinião de comerciantes
Bruna Gonçalves
17/05/2011 | 07:58
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A Lei Cidade Limpa de Ribeirão Pires, em vigor desde 1º de abril, divide a opinião de comerciantes. Para o gerente de ótica Caio Fêlix, a lei vai valorizar a arquitetura da cidade. "Além de deixar mais bonita, vai proporcionar uma concorrência mais justa entre os comércios."

O objetivo da lei é padronizar o tamanho e formato de anúncios e proibir outdoors, entre outras medidas, para combater a poluição visual.

Para o presidente da Aciarp (Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Ribeirão Pires), Gerardo Pedro Sauter, um grande benefício é a democratização do espaço. "Todos vão ter um padrão, e isso faz com que o comércio valorize o bom atendimento e a qualidade para atrair o cliente."

Proprietário de uma doceria, José Carlos Rios admitiu que não está por dentro da lei. "Ainda não sei quais serão os padrões a seguir." Para o proprietário de açougue José Carlos da Silva, há outras prioridades na cidade. "A lei vai gerar gastos, e acredito que antes precisaria valorizar a parte alta da cidade, com melhoria no asfalto, antes de implantar a lei."

Os comerciantes terão um período de três a seis meses para adequarem o material publicitário e as fachadas dos estabelecimentos. A fiscalização começa nos dias 1º de julho e 1º de outubro. A multa prevista é R$ 3.500.




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