Para Marina, em reportagens que envolvam grandes bases de dados, as "matilhas" tendem a se tornar cada vez mais importantes do que o "lobo solitário". Ela citou como exemplo dessa tendência o fato de o jornal The New York Times ter se juntado à equipe coordenada pelo ICIJ.
O diretor de Jornalismo do Estado, João Caminoto, debateu o futuro da imprensa e de grandes reportagens. Ele participou do seminário "Por que investir em reportagem para sobreviver à crise?", que teve a participação de Ascânio Seleme, do Globo, Sérgio Dávila, da Folha de S.Paulo, e de Fernando Barros e Silva, da revista Piauí. "Elas (grandes reportagens) continuam sendo caras. Precisam de tempo para serem feitas, às vezes sacrificando a redação, mas são essenciais ao jornalismo de qualidade", disse Caminoto.
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