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Saulo rebate críticas de Grecco e afirma que rival ‘não sabe o que fala’

Atacado, prefeito de Ribeirão argumenta que adversário ‘governou cidade na era da pedra’

Vitória Rocha
Especial para o Diário
14/06/2016 | 07:49
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Prefeito de Ribeirão Pires, Saulo Benevides (PMDB) rebateu as críticas do ex-gestor da cidade por dois mandatos e novamente pré-candidato ao Paço Luiz Carlos Grecco (PRB). O republicano havia acusado a atual administração de desvio de dinheiro e afirmou que o governo Saulo é péssimo. Irritado, o peemedebista disse que o adversário não sabe o que fala e que a questão surge em momento eleitoral.

Segundo Saulo, o opositor é “cru” e não compreende a gestão pública. “Eu estou em dúvida se ele tem capacidade para ser prefeito. Ou ele está dando uma de leigo ou é superincompetente, porque (o que a Prefeitura tem) são convênios com o governo federal e com o governo estadual, então nenhum dinheiro vem imediatamente. Com a crise, os repasses estão atrasados, por isso todas as obras estão atrasadas, em todos os municípios, inclusive. Na minha gestão não há desvio, só se for nos governos federal ou estadual. Ele administrou a cidade na era de pedra, então, ele não tinha noção dessas coisas. Ele não sabe o que está falando. É cru.”

Grecco voltou à cena de Ribeirão na semana passada, depois de o Sineduc (Sindicato dos Trabalhadores na Educação) entrar formalmente com pedido de cassação do mandato do atual chefe do Executivo na Câmara. Saulo, no entanto, disse que a presidente da entidade, Perla de Freitas, está associada à candidatura de Grecco e que, por isso, a denúncia não iria se sustentar.

“Ele me criticou porque é candidato a prefeito. Segundo algumas informações de pesquisas informais na cidade, existe empate técnico entre os três nomes, então ele ficou desesperado”, afirmou Saulo, sem se referir a nomes.

O republicano também teceu críticas ao ex-prefeito de Rio Grande da Serra e pré-candidato em Ribeirão Adler Kiko Teixeira (PSB), afirmando ser “natural” que o socialista quisesse administrar Ribeirão por conta de sua gestão anterior, mas alegando que o mandato teria medidas “caseiras” para os problemas da cidade. Procurado, Kiko não quis se pronunciar.  




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