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O soldado reformado da Polícia Militar, Carlos Mendes, 60 anos, vem tentando provar que está vivo para receber o valor mensal de sua aposentadoria. O nome dele consta como morto no cadastro da Secretaria de Administração do Estado e, desde fevereiro, luta para conseguir convencer os funcionários do Estado da Bahia de que não morreu.
Toda essa batalha teve um efeito negativo para a saúde do soldado, que sofre de pressão alta e diabetes. A mulher dele, Maria de Lourdes, acompanha o dilema de Carlos. “Já levamos documento com fotografia recente, mas não adianta”, disse.
Carlos passou uma semana sem enxergar, por conta do agravamento da diabetes, e ficou ainda mais prejudicado porque está impedido de utilizar o plano de saúde Planserv, oferecido aos funcionários públicos e pensionistas do governo do Estado. No Planserv, seu nome ainda constava como morto esta manhã.
Sem a remuneração de R$ 1,2 mil mensais, a família de Carlos, que tem três filhas, enfrenta dificuldades.
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