"Temos oportunidade grande no mercado, onde os bancos têm papel importante, mas principalmente na fase pré-operacional", disse Kopel durante reunião com investidores promovida pela Apimec no Rio. "Ainda não temos claro qual vai ser o papel. O governo está sinalizando algumas coisas, mas temos que ver de forma concreta como vai ser essa atuação", ressalvou.
Segundo Kopel, o sistema financeiro dificilmente carregará consigo ativos de longo prazo, como é o caso das concessões. Os investidores institucionais, como fundos, devem ter apetite maior por esse tipo de investimento. O Itaú, porém, deve fazer uma análise caso a caso, explicou o diretor.
"O mercado de capitais tem uma fantástica oportunidade para se desenvolver no Brasil. À medida que você deixa o mercado se desenvolver, ele vai achando as soluções e os instrumentos que permitam que você tenha financiamentos de longo prazo e os investidores de longo prazo para fazer esse tipo de financiamento", disse.
"Quando você tem um banco que supre isso, fica mais fácil ir nesse banco. À medida que o banco está menos presente, isso permite que o mercado se desenvolva mais. Mas é algo que não acontece do dia para a noite", acrescentou.
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