A Defensoria Pública Regional de Mogi das Cruzes (SP) pediu a interdição da cadeia pública do município de Poá e a remoção de todas as presas do local. O estabelecimento penal sofre de superlotação e falta de condições estruturais e de higiene para as detentas.

A cadeia, que tem capacidade para 24 pessoas, abriga atualmente 100 presas, sendo que 30 delas já têm condenação. Segundo o defensor público Rafael de Souza Miranda, que vistoriou o local, a permanência das mulheres na unidade pode causar problemas à saúde delas.

Há ainda perigo de curto-circuito e incêndio no prédio decorrente do crítico estado do sistema elétrico, fato que, de acordo com Miranda, pode gerar até a morte das detentas, funcionários e visitantes do estabelecimento prisional.