Os funcionários do Cnen monitoraram a radiação emitida da carga de fluordesoxiglicose, um produto radioativo de uso médico, empregado em tomografias e como contraste em exames de coração. Eles não informaram se o nível de radiação apresentava alguma irregularidade. Cada recipiente pesa 36kg e veio despachado em avião de Porto Alegre para o Rio de Janeiro. Os produtos seriam entreguem em dois hospitais particulares do Rio, que não tiveram os nomes revelados até agora.
A Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) investiga desvio deste tipo de material e aumentou o número de inspeções com a aproximação dos Jogos Olímpicos, em agosto próximo. O delegado José Luiz Duarte, titular da DPMA, informou que o conteúdo apreendido não era transportado de maneira adequada.
Os dois recipientes, parecidos com baldes, estavam soltos na carroceria de um carro utilitário, sem nada para afixá-los. Duarte alertou para o risco de vazamento de radiação em caso de acidente de trânsito.
A Cnen informou que a empresa responsável pelo transporte da carga, a BND Bionuclear, com sede em São Paulo, está com a documentação em dia. A BND ainda não comentou sobre a apreensão.
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