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Investigadores examinam conta suíça da Parmalat
Do Diário OnLine
Com Agências
14/02/2004 | 16:37
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Procuradores de Milão e Parma encontraram em um banco suíço uma conta secreta do fundador e ex-controlador mundial da Parmalat, Calisto Tanzi, com cerca de 100 milhões de euros. O dinheiro pode ser fruto dos desvios cometidos por ele contra a empresa.

Segundo fontes ligadas ao caso, o montante teria vindo, principalmente, dos "descontos" feitos pelo consórcio sueco de embalagens Tetra Park ao grupo italiano. No esquema, a Parmalat pagava o preço oficial da venda das embalagens para, em seguida, ter uma parte da quantia devolvida como desconto.

A Tetra Pak disse no mês passado que não fez pagamentos diretamente à família Tanzi, apenas a companhias do grupo. O jornal italiano Corriere della Sera afirma que a conta foi localizada no banco PKB Privatbank Ag, em Lugano, e está em nome de um escritório de advocacia suíço.

Investigadores em Parma, perto da sede da companhia, têm tentado desvendar uma fraude de bilhões de euros na empresa, que declarou ter US$ 18,6 bilhões em dívidas. Pelo menos 28 pessoas estão sendo investigadas na Itália e dez foram presas, incluindo Tanzi e dois antigos diretores financeiros do grupo.




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