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Sede de justiça

Longa, que inicou a gravação em 2012, é baseado
em histórias do juiz Odilon de Oliveira a Rezende

Miriam Gimenes
21/04/2016 | 07:00
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Divulgação


 Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência. Embora seja baseado em fatos reais, o filme Em Nome da Lei, que estreia hoje nos cinemas, até parece fazer parte do noticiário do dia, por se tratar da história de um juiz federal que decide acabar de vez com a corrupção, contrabando e tráfico de drogas. Mas não é: o longa, dirigido por Sérgio Rezende, começou a ser gravado em 2012. No elenco estão Mateus Solano, Paolla Oliveira e Chico Diaz.

O roteiro foi baseado em histórias contadas pelo juiz Odilon de Oliveira a Rezende, conhecido por enfrentar o crime organizado na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai e condenar à prisão dezenas de traficantes e contrabandistas poderosos. Nele, Vitor (Mateus Solano) chega à cidade de Fronteiras com sede de justiça e conta com a colaboração da jovem procuradora de Justiça Alice (Paolla Oliveira) e da equipe do policial federal Elton (Eduardo Galvão), para dar andamento aos processos.

Ele trabalha na caça de El Hombre (Chico Diaz), mas terá que arriscar a própria vida para desbaratar a organização, que opera há décadas na região com a conivência do poder público. Sérgio (O Homem da Capa Preta, Lamarca e Zuzu Angel), diz que tem feito filmes com um olhar sobre o Brasil, mas afirma que este, embora case bem com a atualidade, não é oportunista. “Ele é oportuno, porque a questão da justiça está na mente e no coração da população brasileira. O filme tem um pouco essa pergunta: ‘Qual o preço da justiça?’. A lei casa com a justiça? Essas questões todas estão muito vivas na sociedade e o filme poderá botar mais uma pitadinha nesta discussão.”

O juiz, muito bem interpretado por Solano, é intempestivo, aprende ‘aos socos’ que para colocar em prática a lei tem de trabalhar em equipe e que ninguém está imune às regras. “Estamos vivendo um momento polarizado e o filme suscita essas questões, discussão. Ouço falar de corrupção desde que nasci, está entranhado na história do Brasil. E nós, quantas corrupções cometemos hoje até chegar aqui?”, indaga o ator. Fica a reflexão.




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