A polícia informou que Lucinéia de Lourdes Marfim, 30 anos, foi morta com três tiros, enquanto seu marido, Luís Carlos Amaral, 29 anos, foi baleado na cabeça.
Ainda segundo os policiais, foram encontrados no local alguns papelotes de maconha, R$ 161 e cápsulas deflagradas, que não eram do crime.
Apesar das 130 mortes violentas registradas no município, o delegado José Manuel de Oliveira não acredita que exista um grupo de extermínio agindo na região. "Acho que as mortes ocorreram devido às brigas entre gente que vive exclusivamente do crime", disse o delegado. "Vamos investigar e descobrir os autores desses crimes para provar que não há participação de policiais", completou.
Segundo o promotor criminal Luiz Henrique Pacini, as apurações do Ministério Público serão destinadas à Secretaria de Segurança Pública, que poderá tomar providências em caso de envolvimento de policiais nos crimes. O promotor Djalma Marinho Cunha Filho espera as investigações para analisar se os crimes oram realizados por um mesmo grupo. Mas o MP não formará uma comissão para investigar se existem grupos de extermínios. "Não sabemos se existe isso aqui", explicou Cunha Filho.
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