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Duhalde adverte sobre 'banho de sangue' se crise continuar na Argentina
Das Agências
04/01/2002 | 16:53
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O presidente da Argentina, o peronista Eduardo Duhalde, advertiu nesta sexta-feira que se a Argentina continuar caindo pode ocorrer um "banho de sangue" no país, no qual duas manifestações populares precipitaram a renúncia de seus dois antecessores em dezembro passado.

"A escalada para baixo significará um banho de sangue", frisou Duhalde ao falar publicamente pela primeira vez desde sua posse, em 1º de janeiro.

O novo chefe de Estado, que governará até 2003, disse que sua primeira obrigação será "garantir a paz social" e assinalou que "os países não toleram a anarquia".

"Os países toleram as circunstâncias mais adversas, o que não toleram é a anarquia. Temos de pôr ordem no país", sublinhou Duhalde, falando da quinta presidencial de Olivos (periferia norte de Buenos Aires), diante de empresários e a imprensa.

Duhalde completará até 2003 o mandato do radical Fernando De la Rúa, que renunciou a 20 de dezembro em meio a uma grave revolta social que deixou 30 mortos.

Fernando de la Rúa foi substituído em 23 de dezembro pelo peronista Adolfo Rodríguez Saá, que se demitiu após uma fugaz gestão de uma semana, também forçado por manifestações populares.




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