A necrópsia do seqüestrador Fernando Dutra Pinto, que começa a ser feita nesta terça-feira pela equipe do patologista Paulo Hilário Nascimento Saldiva, titular do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), não vai levar em conta a autópsia realizada pelo Instituto Médico Legal (IML), que não constatou sinais de envenenamento no corpo do criminoso.

Os integrantes da Organização não governamental (ONG) Teotônio Vilela, entre eles o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), se reuniram com o secretário de segurança pública Marco Vinício Petrelluzzi e pediram que os exames feitos IML pudessem ser refeitos pela equipe da USP.

Petrelluzzi aceitou os novos exames, mas afirmou que os resultados obtidos pela equipe da USP serão analisados em conjunto aos concluídos pelo IML. O secretário não informou uma previsão da divulgação dos resultados dos novos exames.