Política Titulo Diadema
Câmara aprova reajuste de 3% a funcionários

Sindema discorda do valor oferecido e afirma que tentará reposição da inflação até o fim do ano

Vitória Rocha
Especial para o Diário
15/04/2016 | 07:34
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Nario Barbosa/DGABC


Os vereadores de Diadema aprovaram ontem reajuste salarial de 3% para os funcionários da Câmara. Com queda real por ser abaixo da inflação, a medida, que até então era incerta por falta de verba, terá um impacto anual de R$ 434,9 mil no caixa do Legislativo. Não haverá reajuste na remuneração dos vereadores.

De acordo com o presidente da Câmara, José Dourado (PSDB), a proposta foi negociada com os funcionários e era o que “cabia” no orçamento. “Estou dando aquilo que posso cumprir. Se pudesse dava mais, mas não posso”, afirmou o tucano.

Atualmente, o Legislativo emprega 64 funcionários efetivos e 158 comissionados. Incluindo o reajuste, a folha de pagamento da Casa vai saltar para R$ 17,5 milhões anualmente.

Segundo o presidente do Sindema (Sindicato dos Servidores Públicos de Diadema), José Aparecido da Silva, o Neno, a entidade não concorda com o valor da medida. “Como historicamente sempre deram mais do que a inflação, nunca tivemos que interferir (nas negociações com o Legislativo). Desta vez, pedimos para ver os números e eles colocaram as dificuldades financeiras da Câmara. Mas vamos conversar com a comissão de funcionários para que até o fim do ano seja reposta a inflação neste reajuste. Não podemos passar por cima da comissão”, explicou.

SERVIDORES
Também foi aprovada, por unanimidade, a proposta de readequação salarial dos 7.500 servidores públicos da Prefeitura de Diadema. Fixado em 14,44%, sendo 10,2% referentes à inflação e 4,24% de saldo que não havia sido repassado em 2015, o reajuste para este ano pode ter um impacto de R$ 37 milhões aos cofres públicos, segundo Neno.

Com o aval da assembleia de servidores do Sindema no fim de março, o aumento será repassado em três parcelas: duas de 2,46% em julho e setembro e uma de 4,98% em dezembro.

Conforme o Diário noticiou no início do mês, o acordo impediu o que seria uma segunda paralisação da categoria nos últimos dois anos. 




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