Tampouco o rompimento com o FMI (Fundo Monetário Internacional), proposto pelas correntes de esquerda, foi incluído no texto. A principal mudança aprovada trata da relação do partido com o governo e prega que militantes e a bancada parlamentar petista “necessitam participar e acompanhar passo a passo as grandes decisões do governo.”
O documento é baseado na tese do campo majoritário, e acatou apenas três emendas. Foi aprovado por 46 dos 84 votos do diretório. Outras três teses, das tendências internas Movimento PT, Democracia Socialista e O Trabalho entraram na disputa. Outras quatro que haviam sido registradas foram retiradas antes da votação. A emenda que fala da relação com o governo, apresentada pelos deputados Ivan Valente (SP) e Chico Alencar, entre outros dirigentes da esquerda do partido, teve a redação alterada. Trecho que falava do risco de o partido transformar-se em “correia de transmissão” do Palácio do Planalto foi retirado.
A resolução do partido sobre o primeiro ano do governo Lula defende a política econômica, procura dissociá-la do modelo adotado no governo Fernando Henrique Cardoso, mas pede uma “inflexão maior (...) no sentido de priorizar as tarefas e as medidas voltadas para a retomada do desenvolvimento.”
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