Cinco ativistas do Greenpeace acabaram presos por policiais militares e civis quando escalavam a ponte do terminal da empresa para abrir uma faixa com a mensagem “Cargil, porta da destruição”. Outros dois conseguiram subir no telhado, mas foram retirados pelos bombeiros antes de pintarem a palavra “fora”. Eles foram soltos na noite de sábado.
Os ambientalistas do Greenpeace participavam do seminário Levante Amazônia, onde era debatida a expansão da monocultura da soja na Amazônia e o modelo de ocupação que, acusam, não respeita o modo de vida dos povos da região.
Mais tarde, os ativistas do Greenpeace se juntaram a um grupo de dezenas de mulheres do Movimento Organizado de Mulheres do Baixo Amazonas, que protestava em frente ao portão principal da empresa com martelinhos de madeira para simbolizar a demolição da unidade da Cargill.
Os manifestantes se concentraram na porta, passando a gritar palavras de ordem contra a presença da empresa, no Pará. Os seguranças da multinacional teriam iniciado as agressões ao perceber que estavam sendo filmados e fotografados.
De acordo com um dos líderes do Greenpeace na Amazônia, Nilo DÁvila, o protesto era pacífico.
Entre 2001 e 2003, mais de cinco milhões de hectares de floresta foram destruídos na região, o equivalente a nove campos de futebol desmatados por minuto. Além disso, o terminal da Cargill, teria sido construído irregularmente sem a realização de estudos de impacto ambiental.
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