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CGU não vê má-fé em gastos de Matilde com cartão corporativo
01/03/2008 | 08:40
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As primeiras informações da auditoria realizada pela CGU (Controladoria Geral da União) são de que a ex-ministra da Promoção de Políticas da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, não teria agido de má-fé ao usar o cartão corporativo do governo na compra de R$ 461,16 em uma loja de free shop e nem ao ter gasto R$ 175,4 mil em aluguéis de veículos, entre agosto de 2006 e dezembro de 2007.

As explicações dadas pela ministra à CGU ainda estão em fase final de conclusão de avaliação, mas, a princípio, foram consideradas satisfatórias.

Em relação ao cartão de crédito no free shop, a ministra teria justificado que teria confundido o cartão corporativo do Banco do Brasil do ministério com o seu cartão pessoal da Caixa Econômica Federal, ambos da mesma cor.

No caso do aluguel de carro, a explicação foi de que a secretaria estava tentando fazer a licitação, via Ministério da Justiça, mas por algum problema burocrático, não teria conseguido fechar um contrato.

Os gastos de Matilde com o aluguel dos carros eram sistemáticos e, em geral, junto a uma mesma empresa. Na média, a ex-ministra consumiu R$ 9.700 por mês com locação.

Quando estourou o escândalo, o cartão de Matilde acumulava despesas totais de R$ 171,5 mil, o que dá uma média mensal de R$ 14,3 mil, superior ao salário que recebia, de R$ 10,7 mil.



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