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Sharon critica convocação de desobediência civil de um líder colono
Da AFP
20/12/2004 | 11:03
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O primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, condenou nesta segunda-feira o pedido de desobediência civil feito no domingo pelo líder colono Pinhas Wallerstein.

"Considero suas declarações muito duras. Conheço Pinhas há vários anos e não acredito que suas declarações refletem o pensamento deste homem, porque já fez muitas coisas positivas", afirmou Sharon em um comunicado.

"Compreendo sua dor, porque eu também sofro com os acontecimentos políticos ligados à retirada de Gaza, mas estou convencido de que serão adotadas todas as medidas para que a lei seja respeitada", acrescentou o premiê.

Em uma carta dirigida aos colonos, Pinhas Wallerstein, um dos principais chefes do Conselho de Localidades Hebraicas da Judéia-Samaria (Cisjordânia) e Gaza, o Yesha, convocou os colonos a responder com uma desobediência civil em massa.

"É preciso fazer o governo entender que estamos dispostos a pagar o preço da resistência sem violência, mesmo que isto custe a nossa prisão (...) O governo terá de construir milhares de prisões para deter todos nós", disse Wallerstein em declarações à rádio estatal de Israel, na noite de domingo.

"Essa será a nossa resposta ao crime imoral que consiste em querer expulsar os judeus de suas casas e terras."

O plano de Sharon prevê uma retirada unilateral da Faixa de Gaza até setembro de 2005, com o desmantelamento das 21 colônias hebraicas da região, além da evacuação de outras quatro colônias judaicas do norte da Cisjordânia e de quase 8 mil habitantes.




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