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Natal: calor e sol o ano todo
Adriana Gomes
Enviada a Natal
01/09/2005 | 10:42
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A capital do Rio Grande do Norte continua linda. Praias paradisíacas, oferta de deliciosos passeios de buggy pelas dunas de Genipabu, brincadeiras engraçadas e exclusivas nas areias – como o já famoso esquibunda – , artesanato de primeira e culinária peculiar atraem turistas em número cada vez maior, o ano todo. O que mudou nos últimos anos foram os valores dos investimentos, cada vez mais substanciosos. Hotéis luxuosos e parcerias de sucesso entre investidores – muitos estrangeiros – escancaram uma realidade: há cada vez menos brasileiros investindo e curtindo o turismo no pedaço mais nobre de Natal.

Mas isso não deve intimidar as pessoas menos privilegiadas financeiramente, afinal, a natureza, divina, continua sendo de todos.

É um espetáculo para os olhos. As deslumbrantes praias, dunas, lagoas, salinas e coqueirais não passam despercebidos nem pelos olhos mais desatentos ou acostumados com belezas litorâneas Brasil e mundo afora. Natal, também conhecida como a Cidade do Sol, garante luz e calor (maior ou um pouco menor, de acordo com a época) 12 meses por ano. Agora, no limiar da primavera, o turista já pode se preparar para dias bem quentes. O período de chuvas vai dando adeus, mas mesmo durante essa época, os visitantes não enfrentam problemas. O sol sempre aparece numa parte do dia.

As praias mais freqüentadas de Natal são as urbanas – Ponta Negra, Via Costeira, Areia Preta, dos Artistas, do Meio, do Forte e da Redinha. Ponta Negra, onde está localizado o Morro do Careca, uma curiosa faixa de areia em meio ao verde, é o atual cartão-postal da cidade e o pedaço mais freqüentado por turistas. Com a relativamente recente reurbanização da orla, as avenidas Erivan França (beira-mar) e Engenheiro Roberto Freire passaram a concentrar os mais badalados bares, restaurantes e casas noturnas. A região de Ponta Negra, antiga vila de pescadores, concentra cerca de 100 hotéis e pousadas. Mas muitos preferem hospedar-se e permanecer na Via Costeira, avenida de praia que liga Ponta Negra ao Centro, onde está o pólo de hotéis padrão quatro e cinco estrelas, com muito conforto, atrações internas e preços altos.

Já as praias de Areia Preta, Artistas, Meio e Forte, conhecidas pelo povo potiguar como as praias do Centro (na verdade distantes cerca de 2 km da região central da cidade), foram, por várias décadas, as principais de Natal, mas perderam o glamour. A praia dos Artistas – que em passado recente era o point mais agitado de Natal – ainda concentra alguns bons hotéis, bares e restaurantes e pode ser opção para quem quer gastar menos e não se importa muito com questões relacionadas à locomoção. A natureza também é ponto a favor ali. Entre a praia dos Artistas e a dos Fortes, formam-se piscinas naturais por ocasião da maré alta, devido aos arrecifes.

A praia da Redinha, na foz do rio Potengi, Litoral Norte, também merece uma visita. Um dos programas mais apreciados pelos visitantes dos arredores é a visita ao mercado público, onde é possível comer ginga (peixe frito) com tapioca, prato que deve ser acompanhado de cerveja bem gelada. Trata-se de uma tradição nessa praia, considerada popular.

A jornalista viajou a convite da TAM Viagens e do Pólo Turístico da Via Costeira.




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