A empresária Marina de Sabrit, 48 anos, continua negando qualquer envolvimento com o prefeito Celso Pitta, mas admitiu que teve pelo menos dois encontros particulares com ele: um almoço no restaurante Parigi, em Sao Paulo, e um jantar no Le Tour D`Argent, em Paris. Contrariando declaraçoes que havia dado anteriormente, os dois contatos ocorreram depois que o prefeito de Sao Paulo compareceu ao seu aniversário, em 12 de dezembro, convidado por amigos comuns.

Constrangida pela pressao da imprensa e os problemas que está enfrentando em família, - Marina é casada com o empresário Thierry de Sabrit que passou o carnaval no Rio de Janeiro com a filha do casal, a atriz Patrícia de Sabrit,- ela insiste que seu relacionamento com o prefeito é apenas social e que a loura que provocou os ciúmes de Nicéia é outra.

"Meu filho nao atende meus telefonemas. Ele acha que foi uma absoluta loucura o que eu fiz." Segundo Marina, o filho ficou ainda mais furioso quando ela usou o fato de sua nora, a modelo Renata Queiroz, a ter acompanhado na viagem à Europa, como álibi para negar qualquer encontro com o prefeito em Paris. Marina nao diz duas frases sem fazer uma referência ao seu advogado e se considerar uma vítima da imprensa, acrescentando que o marido nao viu nada de mal em seus encontros com Celso Pitta.

Depois de confessar que estar perto do poder "é uma espécie de fascinaçao", Marina considerou que o jantar em Paris, que havia sido combinado ainda em Sao Paulo, "foi uma má idéia, pela repercussao que está tendo". Ela insiste que as pessoas podem ficar com uma impressao absolutamente errada do seu relacionamento com o prefeito, que seria apenas de amizade. "Ainda se fosse um boato envolvendo o Thiago Lacerda, mas logo o Pitta...", afirmou, para logo emendar que o prefeito é "uma pessoa distinta e muito séria".

Marina volta a reafirmar que a loura que seria o pivô da crise conjugal de Celso Pitta é outra, "uma secretária da qual sei o nome, mas só vou revelar se realmente for necessário". Ela espera que Pitta também venha a público desmentir a versao de que estariam mantendo um caso. "Esse homem tem que falar. Mas uma amiga disse que talvez nao adiante muito, que a credibilidade dele está em baixa e ninguém vai acreditar mesmo".

Marina, Renaux em solteira, trabalha no grupo industrial da família, as Indústrias Têxteis Carlos Renaux, de Brusque, Santa Catarina. Ela é responsável pela área de vendas, trabalhando na loja aberta no Centro Têxtil de Sao Paulo, na Vila Leopoldina, enquanto seu irmao, Juliano Renaux, administra as fábricas em Brusque. Juliano também a teria acompanhado na viagem a Paris, que tinha como objetivo acompanhar a feira de moda Premier Vision, que aconteceu na capital francesa no início do mês.