São Caetano é a quinta melhor cidade do País para trabalhar e a primeira do Grande ABC. É o que aponta a mais recente pesquisa "As 100 melhores Cidades para Fazer Carreira", coordenada pelo professor Moisés Balassiano, da FGV-RJ (Fundação Getulio Vargas do Rio de Janeiro).

O levantamento, que tem como objetivo avaliar o potencial dos municípios para gerar condições de desenvolvimento pessoal e profissional, leva em consideração três critérios básicos: educação, serviços de saúde e vigor econômico.

Nesse último quesito, São Caetano teve a segunda melhor avaliação nacional, ficando atrás apenas de Barueri. O professor Roberto Pascarella, que participou do estudo como pesquisador associado, explicou que, nessa esfera, foram observados o PIB (Produto Interno Bruto) per capita - que em São Caetano era de R$ 70.367 em 2006, de acordo com o último dado disponível pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) - e a arrecadação do ISS (Imposto sobre Serviços) dividido pelo número de habitantes.

"Pegamos os dados e padronizamos para utilizar a média 100 e, em vigor econômico, a cidade ficou com 182 pontos, a segunda maior pontuação", observou. No quesito saúde - em que a pesquisa considera o número de profissionais e a oferta de leitos, ambos por mil habitantes - a cidade ficou acima da média (ao somar 118 pontos); e em educação - número absoluto de cursos de graduação, mestrado e doutorado e matrículas e concluintes de graduação - ficou um pouco abaixo da média (86).

Pascarella cita que na área educacional, a menor pontuação reflete a oferta de vagas na capital paulista, limítrofe à cidade e que atrai demanda de outros locais.

O prefeito de São Caetano, José Auricchio Júniorpondera que a menor quantidade absoluta de cursos que o município seja referência em alguns setores da "fronteira do conhecimento como por exemplo o da tecnologia da informação".

"Quando se fala em especialização, São Caetano também fica bem à frente. Além de ser referência em determinados segmentos, na ponta da educação, zeramos o analfabetismo", afirmou o prefeito.