Nesse período, apenas três produtos tiveram o preço reduzido, cinco permaneceram estáveis e 26 apresentaram reajuste. Os produtos do item alimentaçao foram os mais elevados (6,67%), seguidos pelos de higiene pessoal (3,45%) e limpeza doméstica (3,64%). Os hortigranjeiros apresentaram uma reduçao de 1,43%.  Entre os produtos que sofreram elevaçao está o arroz, que já sente a perspectiva de queda da próxima safra, e o aumento do custo dos fertilizantes e combustíveis. O feijao apresentou elevaçao de 2,34%. Pela pesquisa da Craisa, o consumidor deverá pagar cerca de R$ 1,30, o quilo.

As carnes de primeira e segunda que mantiveram queda no preço nas duas últimas semanas de outubro (3,36% e 3,66%) apresentaram elevaçao de 12,46% e 7,60%, respectivamente. O aumento nas exportaçoes e a diminuiçao das importaçoes do Mercosul sao os principais motivos da elevaçao do preço das carnes, além do período de longa estiagem.

O quilo do frango passou esta semana para R$ 1,50, contra R$ 1,25 da anterior, gerando um aumento de 13,53%. O principal motivo é o aumento no custo da produçao, ocasionado pela elevaçao do milho, utilizado como raçao das aves.  Dos derivados de trigo, a farinha e o pao francês mantiveram os preços estáveis na semana. Os outros derivados, como macarrao, bolacha salgada e bolacha doce, apresentaram elevaçao de 3,61%, 5,45% e 5,47%, respectivamente. O café foi reajustado em 3,94%, um valor abaixo do esperado, pois no atacado os preços praticados estao acima desse índice.

O leite apresentou um aumento de 3,37% e o açúcar, de 7,27%, igualando-se ao preço de 1994, a R$ 0,59 o quilo. O óleo de soja ficou 3,54% mais caro e a margarina, 3,51%.  Dos itens de limpeza pessoal, o grande vilao foi o papel higiênico, que teve o preço elevado em 4,95%. Nos últimos três meses, o aumento desse produto foi de aproximadamente 25%. 

 A esponja de aço foi o único produto do item de limpeza doméstica que se manteve estável. O preço do detergente foi o campeao, com uma elevaçao de 7,14%, seguido pelo sabao em pó (3,90%) e sabao em barra (4,23%).  

Os sacoloes realizados pelos supermercados sao o principal motivo na queda do valor dos produtos hortigranjeiros. De acordo com a pesquisa da Craisa, a diferença entre os itens vendidos do modo sacolao e no tradicional pode chegar a 300%, atraindo o consumidor para estes locais que apresentam preços mais baixos.