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Acisa tenta atrair público para o Boulevard Itambé
Tauana Marin
Do Diário do Grande ABC
27/08/2009 | 07:00
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Mais uma reunião com os comerciantes instalados no Boulevard Itambé, em Santo André, foi realizada ontem. O encontro, promovido pela Acisa (Associação Comercial e Industrial de Santo André) em conjunto com o Sesconapi (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas do Grande ABC), teve como objetivo conscientizar os lojistas quanto aos benefícios e procedimentos para ingresso no MEI (Microempreendedor Individual), processo de formalização da atividade dos empreendedores.

O camelódromo, próximo à estação de trem, foi construído para centralizar o comércio informal da cidade. "Por isso a preocupação de desenvolver esse trabalho. Queremos que esses empreendedores se formalizem, tenham direitos e aproveitem a nova legislação que o governo está disponibilizando. Além de propor soluções viáveis a fim de fortalecer o comércio local", explica Caio Moratti, consultor da Acisa.

Outras ações também estão sendo feitas com os comerciantes do local. Isso porque, depois da inauguração (julho de 2008), os lojistas que tinham barracas espalhadas pelas ruas do Centro de Santo André reclamaram que o faturamento havia caído 90%.

Desde então, a Acisa, junto com a Prefeitura da cidade, está promovendo reuniões mensais no local a fim de favorecer ações para atrair a clientela. A Prefeitura de Santo André escolheu, inclusive, o camelódromo para instalar um posto para emissão de carteiras profissionais. O local funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h. "Mesmo com essas iniciativas, os comerciantes ainda não notaram crescimento nas vendas. Dos 133 boxes, sempre 33 ficam fechados, diariamente, devido à falta de clientes", afirma o presidente da Acirbisa (Associação dos Comerciantes Informais das Ruas e do Boulevard Itambé de Santo André), João de Sá.

Ele afirma que faltam ações mais agressivas para ampliar a divulgação do local, que tem duas pequenas entradas. "Estamos promovendo, junto com a ajuda da Acisa, eventos para atrair as pessoas, como feira de malhas e agora um concurso de karaokê, com direito a premiação", conta Sá.

Além disso, comerciantes reclamam que o camelódromo não tem como concorrer com o comércio do calçadão da Oliveira Lima e o próprio shopping (ABC Plaza).




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