Diarinho Titulo Carnaval
De fantasia nova
Juliana Ravelli
Do Diário do Grande ABC
12/02/2012 | 07:00
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Marina Brandão/DGABC


Folia está prestes a começar. Já tem figurino para brincar o Carnaval? Dá tempo de produzir algo bacana e barato com a ajuda da família. A professora de criação da Escola de Moda Sigbol Fashion Haranin Julia deu ideias para o Diarinho.

Para a roupa de Pequeno Príncipe vai precisar de calça jeans, camiseta azul-clara, capa feita de tecido azul (com fitinha para ser amarrada no pescoço) e coroa de papel dourado. A fantasia de Smurfs também é fácil; macacão branco para os meninos, vestido ou blusinha e saia branca para as meninas. O gorrinho pode ser feito por um adulto. Já a maquiagem azul é facilmente achada no comércio da Rua 25 de Março, em São Paulo. É preciso checar apenas se tem alergia ao produto.

Um vestido, luvinhas, meia acima do joelho e maquiagem compõem o visual de bonequinha de pano. E quem quiser arrasar de pirata precisa vestir apenas camiseta listrada, bermuda preta, lenço na cabeça e tapa-olho (feito de EVA e elástico).

Lembre-se: o figurino e o calçado devem ser sempre bem confortáveis para você brincar à vontade.

História antiga

As máscaras estão presentes na cultura do homem há milhares de anos. No início, eram usadas em rituais religiosos e na guerra. Com o desenvolvimento do Carnaval, se transformaram em adereço essencial dos foliões, assim como as fantasias.

As máscaras chegaram no Brasil em 1834, trazidas pelos franceses. Eram feitas de madeira, cobre, cortiça ou couro, com armações de arame. Aos poucos, surgiram as confeccionadas com cera e papelão fino; as figuras mais comuns eram as caras de cão, gato e porco. Havia também a meia-máscara de tecido, que cobria apenas parte do rosto.

No século 19, fantasias e máscaras eram quase obrigatórias nas festas. Tanto que os clubes, onde aconteciam grandes bailes, distribuíam adereços aos frequentadores despreparados. No início do século 20, surgiram os primeiros homens vestidos de mulher, além de figurinos mais luxuosos. Nessa época, muitos mascarados ajudavam os pobres e doentes arrecadando dinheiro pelas ruas e entregando-o nas redações dos jornais.

Consultoria de Hiram Araújo, diretor cultural do Centro de Memória do Carnaval da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro

Passo a passo

Confira o passo a passo feito pelas instrutoras do Programa Curumim do Sesc Santo André, Sueli Alves e Márcia Andrulis. Você vai precisar de sulfite, papel cartão ou EVA, tesoura sem ponta, cola branca, elástico, purpurina, lantejoula e fita adesiva. No sábado (18), às 13h e 16h, elas darão oficina gratuita no local (Rua Tamarutaca, 302, tel.: 4469-1200).

1 - Desenhe o molde da máscara no sulfite; depois, passe-o para o papel cartão ou folha de EVA e recorte. Você também pode pesquisar na internet formatos diferentes.

2 - Marque a área em que ficarão os olhos; tome cuidado para não ficar torto. Para recortar o buraquinho com mais facilidade, dê um picotinho antes e posicione tesoura de baixo para cima.

3 - Antes de decorar, faça um picotinho em cada lateral, onde vai amarrar o elástico. Para de fixá-lo, meça o tamanho necessário. Uma alternativa é usar palito de churrasco, preso com fita adesiva.

4 - Para decorar, use purpurina, lantejoula, pluminhas, fitas de cetim e outros materiais. Para não sujar muito, coloque as lantejoulas num pote e pegue-as com pingo de cola na ponta de palito de churrasco.




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