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Mini Cooper S Cabrio 'da peste'
Marcelo Monegato
Do Diário do Grande ABC
02/03/2011 | 07:01
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Eleito segundo carro mais influente do século 20, atrás apenas do lendário Ford T, e considerado a versão inglesa do Volkswagen Fusca em termos de popularidade nos anos 1960. Pode não parecer, mas o Mini é com certeza um dos grandes automóveis da história da indústria automobilística mundial. Com estilo único, o simpático carrinho nascido em 1959 acelerou por gerações em diferentes formas e versões e, aos 52 anos, mostra que ainda está na moda com sua personalidade marcante. E o Mini Cooper S Cabrio não nos deixa mentir.

Esqueça aquele design simplório. Ficou no passado, apesar da permanência do ar retrô, agora sob formas modernas. O Mini está mais musculoso, com linha de cintura alta, área envidraçada menor e caixas de rodas amplas, que abrigam as rodas de 17 polegadas foscas de liga leve. Destaque para os cromados nas laterais, faróis dianteiros e lanternas, na grade frontal e para o escapamento duplo central.

Mas por se tratar de um conversível, o charme está na capota retrátil revestida de lona que, em 20 segundos, recolhe-se ao toque de um botão.

Neste inglês que nasceu plebeu e hoje é sinônimo de nobreza - pelo menos no Brasil -, o sobrenome Cooper e a insígnia ‘S' não são meramente ilustrativos. Significam que, sob o capô, respira uma fera 1.6 16V turbo (gasolina) que gera 184 cv de potência a 5.500 rpm e torque de 24,4 mkgf disponível entre 1.600 e 5.000 rpm, conferindo vigor às acelerações e retomadas, mesmo que em velocidades elevadas. A 120 km/h, por exemplo, o conta-giros marca apenas 2.500 rpm.

A transmissão é automática de seis velocidades, com possibilidade de trocas manuais por meio da alavanca ou ‘paddle shift' atrás do volante. Caso seja acionado o botão ‘S' (Sport) próximo à manopla, as suaves trocas de marcha passam a ocorrer em rotações mais altas, temperando ainda mais a condução.

A suspensão rígida garante a dirigibilidade do pequeno ‘foguete' de 3,72 metros de comprimento (2,46 metros de entreeixos), apesar de desconfortável nas péssimas vias brasileiras. Mas para quem gosta de acelerar, isso é só um detalhe.

A originalidade externa do Mini Cooper S Cabrio também está presente no interior. As linhas arredondadas de que falamos no começo transformam-se em círculos.

Eles estão nas saídas de ar, maçanetas e até no visor do ar-condicionado - tudo com muito cromado, peças plásticas e emborrachadas de encaixes perfeitos, requisitos básicos para fazer parte da família BMW.

Conta-giros pequeno com visor do computador de bordo acoplado, volante multifuncional de boa empunhadura e o velocímetro gigante no centro do painel tornam o modelo algo exclusivo. E, no centro do velocímetro, uma tela mostra as funções de áudio e conectividade. São oito funções escolhidas por meio de seletor no console central, à frente do freio de mão.

Para se acomodar no pequenino, há controles manuais de altura do banco do motorista e de altura e profundidade do volante. Bancos esportivos - tipo concha - abraçam os ocupantes da frente. E além de inúmeros sistemas eletrônicos - ABS, EBD e DSC -, o pequeno tem quatro air bags (dois frontais e dois laterais).

Agora é só colocar o cinto de segurança, ligar o Mini no botão start, escolher a música - talvez um punk rock da banda inglesa The Clash seja a melhor opção -, baixar a capota e acelerar. Ah, o preço desse prazer? Que tal R$ 143.750?




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