Uma das propostas das escolas é formar alunos para o mundo. Para saber como esses estudantes estão após 25 anos de conclusão no Ensino Médio, a Eduqual e o Instituto Datafolha, em parceria com dez centros de ensino, fizeram levantamento inédito com 1.500 ex-alunos, entre dezembro de 2009 e março deste ano.

A única escola do Grande ABC que participou foi o Colégio Arbos, que mantém unidades em Santo André, São Bernardo e São Caetano.

O resultado foi animador para o Arbos que pretende continuar a fazer a avaliação com seus ex-alunos para melhorar as condições dos atuais estudantes.

Os questionamentos foram feitos em três faixas: a primeira de 5 a 9 anos após a conclusão, a segunda de 10 a 15 anos, que foi o caso do Arbos e a última de 16 a 25 anos depois da formatura do colégio. "A avaliação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e dos vestibulares são válidas, mas o importante é saber como que estão essas pessoas pessoalmente e profissionalmente depois de até 25 anos", conta Anibal Soares, gerente executivo do Eduqual.

Para o diretor de comunicação do Arbos, Mário Cia, o resultado trouxe análises positivas e dois pontos para serem melhorados na grade. "Notamos que as pessoas não levaram o gosto por esporte, apesar de termos equipes competitivas. Vamos tentar conscientizar os alunos. Outro dado foi que 50% dos alunos trabalham na gestão de pessoas ou têm negócios próprios. Vamos ter um curso extra nesta área", comenta o diretor.

Entre as principais notas conseguidas pelo colégio está a referente ao sistema de avaliação que foi de 8,4, enquanto a média chegou a 8,5.

Os professores foram analisados e receberam 8,8. A satisfação com a atividade profissional dos ex-alunos marcou 8,1, contra 7,8 de média das demais escolas.