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Greve afeta serviços de saúde em Campinas
Do Diário do Grande ABC
05/01/1999 | 20:28
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O atendimento médico no Hospital Municipal Mário Gatti e nos postos de saúde ficou novamente comprometido no segundo dia de greve dos servidores da prefeitura de Campinas, a 90 quilômetros de Sao Paulo. Em assembléia nesta terça pela manha, a maioria decidiu continuar com o protesto por causa do atraso no pagamento do salário de dezembro.  

A direçao do hospital prometeu rever o aumento do número de folgas no mês - outra reivindicaçao dos servidores da área da saúde -, mas ameaçou demitir os funcionários que aderiram ao movimento. ``A reivindicaçao é injusta porque reduzimos o número de 40 horas para 36 horas semanais, sem que houvesse reduçao de salários', disse o superintendente do hospital, Rhama Freitas da Silva.  

Pelos cálculos do comando da greve, cerca de 60% dos 1,8 mil funcionários do hospital estao parados. Só sao atendidos os casos de emergência. Os servidores entraram em greve segunda e alegam que os atrasos nos salários vêm ocorrendo há seis meses.

A prefeitura promete pagar os vencimentos dos 15,5 mil funcionários da ativa só no dia 13. Nesta terça, começaram a ser pagos os salários dos 6 mil aposentados e pensionistas Ribeirao - Em Ribeirao Preto, o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais, Nelson Barbosa, disse nesta terça à tarde que dificilmente o prefeito Luiz Roberto Jábali (PSDB) conseguiria evitar a greve marcada para quarta. O prefeito prometeu pagar 30% dos vencimentos na sexta-feira e o restante até o dia 15.




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