Para o diretor geral da fábrica de Sao Bernardo, Enrico Berti, os novos ambientes influenciarao diretamente na produtividade dos seus 62 funcionários. "Quando estamos em um ambiente higiênico, confortável e moderno temos muito mais motivaçao para o trabalho", disse.
Parte da verba foi especialmente destinada para a construçao de um espaço de lazer: com mesas de ping-pong, sinuca e um bar, no qual os funcionários podem reunir-se no fim do dia de trabalho e até beber os vermutes que eles próprios produzem. "A bebida é liberada depois do expediente e nao temos problemas porque todos sabem o seu limite", completou Berti. Os funcionários também ganharam um campo de futebol reformado.
A cozinha e o refeitório, que ainda eram os mesmos desde 1958, quando a fábrica foi fundada, receberam uma reforma total, inclusive estrutural, além de equipamentos novos em aço-inox. O espaço, que com a área de lazer é de 450 m², agora tem capacidade para receber 96 pessoas.
Em abril do ano que vem o grupo investirá mais US$ 200 mil na reforma de outra parte do prédio, na modernizaçao da portaria e de escritórios, um espaço para agência bancária e, especialmente, a construçao do Museu Bacardi-Martini para preservar a história e cultura da marca.
Mercado - A fábrica de Sao Bernardo é responsável por 70% de toda a produçao do grupo no Brasil. Por mês, sao produzidos três milhoes de garrafas, entre uma linha de quatro sabores de vermutes (Martinis), outra de vodca, uísque e licores e uma terceira produçao de rum e St. Raphael. Os vinhos finos e os champanhes sao elaborados na fábrica de Garibaldi (RS).
Segundo o presidente do grupo no Brasil, Timothy Altaffer, e o vice-presidente, Rob Del Rosal, este ano nao começou bem por conta "de uma retraçao acumulada no consumo", com a queda do poder de compra do consumidor. Mas a expectativa para o fim deste ano e o começo do ano que vem é otimista. "Estamos vindo de negociaçoes aquecidas com supermercados, tivemos estes aumentos de salários e acredito que os próximos quatro meses recuperarao o fraco movimento que tivemos até o momento, fazendo com que fechemos este ano com um faturamento empatado com o do ano passado", explicou Altaffer.
Segundo ele, em 1999 o faturamento do grupo no país, das duas indústrias, foi de US$ 135 milhoes, sendo o Brasil o segundo país em produçao e consumo de seus produtos de toda a América Latina, atrás somente do México. O grupo todo no mundo teve um faturamento na ordem de US$ 3 bilhoes no ano passado.
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