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Mais de 180 Estados da ONU aprovam reeleição de Annan
Das Agências
29/06/2001 | 17:48
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A Assembléia Geral das Nações Unidas elegeu nesta sexta-feira Kofi Annan para dirigir por mais cinco anos a Organização Geral das Nações Unidas, acatando por unanimidade e por aclamação a recomendação feita nesta quarta-feira pelo Conselho de Segurança.

Representantes dos 189 Estados membros das Nações Unidas ficaram de pé para aplaudir a eleição do diplomata de Gana, de 63 anos, para um segundo mandato, anunciada formalmente pelo presidente da Assembléia Geral, Harri Holkeri.

Annan, reeleito seis meses antes de expirar seu mandato, em dezembro de 2001, subiu imediatamente depois à tribuna da ONU, para afirmar que se sentia "profundamente honrado" com esta designação.

"Juro exercer com toda a lealdade as funções a mim confiadas como secretário geral das Nações Unidas”, declarou Annan, que assumiu a liderança da organização dia 1º de janeiro de 1997.

"Foi para mim um privilégio servir como Secretário Geral num momento de grandes mudanças e desafios", afirmou Annan, que espera poder enfrentar, com a ajuda dos Estados membros da ONU, os novos desafios que se apresentarão neste segundo mandato.

“Ainda falta muito para completar a tarefa que comecei quando assumi a liderança da ONU”, disse Annan, afirmando que se sente "convencido de que poderemos ganhar as batalhas".

Ele se referiu em particular à epidemia da Aids, uma de suas cruzadas. A Aids foi durante a semana assunto de uma histórica sessão especial da Assembléia Geral, que concluiu com uma declaração de guerra contra a pandemia, que golpeia em particular o continente de onde é originário secretário geral, Africa.

Nesta sexta-feira, na Assembléia Geral, alguns delegados se referiram a Annan como "o general" desta guerra sem quartel contra a Aids.




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