Representantes de hospitais de Goiânia (HGG), do Ministério Público e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica/Seção Goiás decidiram nesta sexta-feira que as pacientes que sofreram danos físicos em cirurgias do médico Denísio Marcelo Caron poderão passar por cirurgias reparadoras sem nenhum custo, por intermédio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Dentro de dez dias, as vítimas do médico serão catalogadas pelo Hospital das Clínicas (HC) e o Hospital Geral de Goiânia (HGG). As que desejarem ser tratadas passarão por avaliação e diagnóstico para então serem operadas. A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica garantiu que colocará profissionais qualificados à disposição das pacientes.

Caron, acusado de ser responsável pela morte de cinco mulheres, teve seus sigilos bancário e fiscal quebrados nesta quinta-feira. O Ministério Público entrou com uma ação para o rastreamento de seus bens, visando receber multa pelo descumprimento de acordo feito com o MP, segundo o qual Caron não poderia operar enquanto o Conselho Regional de Medicina (CRM) não concluísse as diligências e investigações de denúncias contra ele.