Além de proibir os trotes tradicionais, algumas universidades promovem os trotes legais, em que calouros são convidados a participar de ações solidárias - doar sangue, arrecadar alimentos - ou lutar por causas, como posse responsável. Neste ano, a Universidade Municipal de São Caetano defendeu o trânsito seguro. Os calouros levaram faixas e distribuiram panfletos para os motoristas nos faróis, além de dar camisetas para o motorista da vez.
"Trabalhamos juntos à universidade e escolhemos a programação. Cada um propõe uma atividade", explica Felipe Cirino, presidente da diretoria central dos estudantes da USCS. Na Universidade Metodista há doação de sangue dos alunos e familiares aos hemocentros da região, como o Hospital Mario Covas. No segundo semestre de 2011, participaram 115 calouros.
Também rolam palestras sobre os cursos, carreiras e apresentação do esquema da universidade durante a chamada semana de integração. "É o primeiro contato do jovem com o novo mundo. As universidades devem ter o cuidado e a responsabilidade de ser um momento agradável", acredita Joaquim Celso Freire, pró-reitor de extensão da USCS.
Marcelo Mauad, diretor da Faculdade de Direito de São Bernardo, concorda: "É proibido trote dentro da faculdade e há mais de 10 anos não temos problema com isso aqui. Tudo acontece de forma bem light e fazemos questão de orientar os novos alunos."
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