O pedido, feito por Jader Barbalho antes da votação do relatório dos senadores Jefferson Peres (PDT-AM) e Romeu Tuma (PFL-SP), na última quinta-feira, foi considerado uma manobra para adiar a votação final das investigações contra o senador paraense.
O presidente do Conselho de Ética, Juvêncio da Fonseca (PMDB-MS), enviou o pedido de Jader para avaliação no Conselho de Comissão de Justiça, argumentando que a medida evitaria reclamações posteriores. No entanto, estima-se que ele trabalhou ao lado de Jader.
Integrantes do Conselho de Ética, contudo, defendem que a CCJ deverá negar o pedido, pois Jader já depôs a um grupo de senadores do Conselho, em seu gabinete, o que elimina a tese de cerceamento de defesa.
Se o pedido for negado, o Conselho vota na quinta o relatório de Peres e Tuma. Se aprovado, ele será encaminhado à mesa do Senado, que terá um prazo para se pronunciar, durante o qual Jader poderá optar pela renúncia, para não perder os direitos políticos e ficar inelegível por oito anos.
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