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'Minha Casa, Minha Vida' não deslancha na região
Das Agências
17/04/2009 | 07:00
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Enquanto as prefeituras do Grande ABC ainda tentam se organizar, cidades em todo o País já iniciaram o processo de cadastramento das famílias interessadas em participar do programa Minha casa, minha vida.

Ontem pela manhã, em Cascavel, a cerca de 500 quilômetros de Curitiba, no oeste do Paraná, milhares de pessoas formavam uma fila que dava volta em todo o quarteirão da prefeitura para se insecrever.

Os primeiros interessados chegaram ao local por volta das 14 horas de quarta-feira e enfrentaram o frio da noite com cobertores. Para atendê-los, a prefeitura convocou 70 servidores.

Segundo o secretário de Planejamento do município, Ronald Drabik, foram feitos cerca de 2,5 mil cadastros até por volta de meio-dia, quando a situação já estava normalizada, sem a grande aglomeração da manhã.

A princípio, a prefeitura abriu o período de inscrição por 30 dias, que podem ser prorrogados se houver necessidade. Drabik disse que a estimativa é de um déficit habitacional de 10 mil unidades no município, que possui 285,7 mil habitantes.

"Mas somente agora poderemos ter uma noção mais exata",salientou. A partir de agora, os cadastros serão analisados para ver quem tem direito ao programa e em qual faixa salarial se enquadra.

Cascavel foi um dos primeiros municípios paranaenses a aderir oficialmente ao programa lançado pelo governo federal e gerenciado pela Caixa Econômica Federal. "Nós já tínhamos o objetivo de fazer parcerias para construção de casas e o programa veio ajudar", disse Drabik. A proposta apresentada no início do mandato pelo prefeito Edgar Bueno (PDT) era de construir 4 mil casas (mil em cada ano).

Em São Paulo, a prefeitura de Campinas abriu inscrições ontem para os moradores interessados no Minha Casa, Minha Vida.

A cidade foi a primeira do Estado a apresentar projeto habitacional para a Caixa Econômica Federal, o qual prevê a construção de 30 mil moradias. Mais de 50% dessas habitações deverão ser destinadas à população de zero a três salários mínimos de renda familiar.

A prefeitura já liberou nove áreas para o Minha Casa, minha vida. Os terrenos poderão ser utilizadas por empreendedores por leilão, compensação tributária ou troca de área institucional. Também foram liberados incentivos fiscais, como a taxa zero de ISS (Imposto sobre Serviços), ITBI (Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis) e taxa de emolumentos. A cidade teria 400 mil m² de área pública administração municipal.




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