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Acusados de queimar família ficam calados durante interrogatório
Do Diário OnLine
23/01/2007 | 17:12
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Os dois acusados de roubar e queimar uma família, no dia 10 de dezembro, em Bragança Paulista, interior de São Paulo, ficaram calados durante o primeiro interrogatório formal, realizado nesta terça-feira pela promotoria do Estado de São Paulo.

Mesmo podendo ter uma redução de pena caso confessem o crime perante a Justiça,  Joabe Severino dos Santos, 36 anos, e Luis Fernando Pereira, 37, ficaram em silêncio diante das perguntas feitas pelo juiz Marco Sestini.

Após o interrogatório, os suspeitos foram levados de volta para o presídio de Tremembé, interior de São Paulo, onde estão presos há pouco mais de um mês.

Os acusados irão responder por quatro latrocínios (roubo seguido de morte), pelos assassinatos de Eliane Faria da Silva, 32, seu marido, Leandro Donizete de Oliveira, 31, e Vinicius, 5, filho do casal, além da comerciante Luciana Michele de Oliveira Dorta. A pena para cada um dos criminosos pode chegar a 90 anos.

Crime Na madrugada de domingo, dois assaltantes invadiram a casa de Eliana com o objetivo de roubar o cofre da loja em que ela trabalhava como gerente. O marido de Eliana, Leandro, e o filho do casal, Vinícius, também foram feitos reféns.

Depois de render a família, os criminosos seguiram para a casa de uma funcionária da loja, Luciana Michele de Oliveira Dorta, e também a dominaram. Eles queriam de Luciana a chave do cofre da loja.

Após o roubo, os assaltantes colocaram as quatro vítimas dentro de um carro e atearam fogo no veículo. Eliana e Leandro, que estava no porta-malas, morreram na hora. Já Luciana conseguiu escapar e tirar a criança do meio das chamas.

O menino morreu dois dias depois. Ele teve 90% do corpo queimado e foi internado em estado grave no Hospital Universitário da USP (Universidade de São Paulo), mas não resistiu. Luciana faleceu após passar dez dias internada em estado grave, com queimaduras em 70% do corpo.






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