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O delegado da DAS (Delegacia Anti-Seqüestro) Alexandre Neto levantou nesta quarta-feira possibilidades que poderiam ter motivado o crime que foi praticado contra ele.
Neto foi vítima de uma tentativa de assassinato na tarde deste domingo em frente a sua casa, em Copacabana. Ele está internado no hospital Quinta D´Or (zona norte do Rio de Janeiro), onde passou por uma cirurgia e teve um dos dedos amputado.
Sobre os acusados, o delegado fez referências a dois de seus desafetos que fizeram parte da polícia na última gestão, e que atualmente ocupam cargos parlamentares. Segundo ele, estas pessoas usaram a polícia do Rio de Janeiro para conseguir o cargo que ocupam atualmente.
Em 2006, Neto denunciou o ex-chefe da polícia do Rio, o atual deputado estadual Álvaro Lins (PMDB-RJ), afirmando que ele estaria envolvido com a máfia dos caça-níqueis. Outra parlamentar denunciada pelo delegado é a deputada federal Marina Maggessi (PPS-RJ), que teria pedido a um policial preso que atirasse em Neto.
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