Os EUA confirmaram o encontro depois que Arafat, cedendo às pressões americanas, condenou as ações terroristas. "O presidente Arafat e a direção palestina expressam sua reprovação de todas as ações terroristas contra civis, sejam israelenses ou palestinos, seja praticado por um Estado, por grupos ou pessoas", afirma o texto em nome de Arafat e da direção palestina.
A declaração do líder palestino, que está sitiado por tropas israelenses em seu quartel-general desde 29 de março, foi uma condição imposta pelo presidente americano, George W. Bush, para o encontro com Powell, que chegou quinta-feira a Israel.
A missão do secretário de Estado americano de negociar um cessar-fogo no Oriente Médio se tornou ainda mais difícil. Nesta sexta, ele não conseguiu determinar com o primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, uma data para retirada das tropas de Israel das áreas sob administração palestina e o fim da ofensiva que já teria deixado 500 mortos, segundo autoridades palestinas.
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