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Corte americana autoriza escolas a censurar alunos
Da AFP
25/06/2007 | 18:16
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A Suprema Corte americana autorizou as escolas de todo o país nesta segunda-feira a limitar a liberdade de expressão de seus alunos quando seu discurso puder ser interpretado como uma apologia às drogas.

O caso, sobre o qual os juízes tiveram de se pronunciar, começou em janeiro de 2002, durante a passagem da chama olímpica na frente de um liceu no Alasca (noroeste). Aproveitando a presença das câmeras de TV, o estudante Joseph Frederick, de 18 anos, segurou um grande cartaz escrito "Bong Hits 4 Jesus" (algo como “o cachimbo de maconha chega para Jesus”). O jovem estava do lado de fora do colégio, mas bem na frente da diretora, que recolheu o cartaz e lhe aplicou dez dias de suspensão.

Avaliando que sua liberdade de expressão foi violada, Joseph Frederick, apoiado por uma curiosa coalizão que reunia associações de defesa das liberdades e organizações religiosas, apelou a todas as instâncias da Justiça americana para exigir a anulação da punição imposta pela diretora.

“As escolas podem adotar medidas para proteger aqueles que lhe são confiados de discursos que podem ser, razoavelmente, considerados estimuladores do consumo de drogas ilícitas”, estimou a Corte em sua decisão, adotada por cinco votos a três. Os juízes afirmaram também que, neste caso, as autoridades escolares não violaram a Primeira




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