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Ministro diz que segurança em Atenas foi cumprida com sucesso
Da AFP
30/08/2004 | 17:37
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O chefe civil da polícia grega respirou aliviado após o encerramento dos Jogos Olímpicos, os primeiros a acontecerem depois dos atentados de 11 de setembro e que terminaram no domingo sem qualquer problema sério de segurança.

"Sinto-me muito melhor agora", destacou o Ministro da Ordem Pública, Yiorgos Voulgarakis, nesta segunda-feira, para um rádio local. "Foi um período muito difícil".

"Os gregos podem se sentir como vencedores orgulhosos hoje", continuou o ministro, explicando que o país conseguiu acabar com o ceticismo da imprensa do mundo inteiro sobre a segurança dos Jogos.

"É incrível como a capacidade do país de realizar Jogos seguros foi subestimada", destacou Voulgarakis.

"Lembro de quando dei a minha primeira entrevista aos jornalistas estrangeiros... falava com correspondentes de guerra que tinham sido enviados aqui vindos do Iraque", continuou. A Grécia fez da segurança uma questão de honra, já que não queria deixar nenhum furo em todo aparato montado para os Jogos Olímpicos. Atenas gastou US$ 1,5 bilhão só com a segurança das Olimpíadas, mobilizando mais 100 mil profissionais da área para manter tudo calmo. Este número dá a média de quase 11 agentes por atleta presente aos Jogos Olímpicos.

A Grécia ainda contou com a ajuda da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), que enviou a Atenas uma unidade de 150 anos, com base na República Tcheca, especializada na luta contra ameaças NRBQ (nuclear, radiológica, biológica e química). ,p> A Aliança Atlântica ainda auxiliou os gregos com ajuda civil em caso de catástrofe natural ou de atentado de grande dimensão que exigisse ajuda adicional de serviços médicos.

Apesar do sucesso alardeado pelo ministro sobre a segurança dos Jogos, o brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima foi vítima na maratona de um incidente que pode ter lhe valido o primeiro lugar do pódio. O ex-padre irlandês Cornelius Horan, de 57 anos, prejudicou sensivelmente o brasileiro ao agarrá-lo e jogá-lo de contra o público quando Vanderlei liderava a prova.

No momento do ataque, o atleta tinha cerca de 30 segundos de vantagem sobre um trio composto pelo italiano Sefano Baldini, que seria o vencedor da prova, o queniano Paul Tergat e o americano Mebrahtom Keflexighi, medalha de prata.




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